A diretoria do Santos segue em busca de um novo treinador para a sequência da temporada 2025. Com a demissão do técnico Pedro Caixinha há cerca de duas semanas, o time segue sendo comandado pelo auxiliar interino, César Sampaio, que estará à beira do gramado novamente neste domingo (27), diante do Red Bull Bragantino.
Para a função deixada pelo português, Jorge Sampaoli foi um dos nomes procurados novamente pela direção do Peixe, mas não deve retornar ao clube da Vila Belmiro, principalmente após a fala do CEO Pedro Martins que afirmou que o treinador não teria o total poder de escolha no time.
“Quando a gente fala que não vai entregar a chave, é porque nenhum treinador deve ter a chave do clube. Os treinadores são parte da construção de um projeto. Essa é a minha visão e minha concepção de gestão de futebol. Acredito que as decisões devem ser tomadas em conjunto, mas um clube de futebol é muito maior do que a figura do treinador”, afirmou Pedro Martins, CEO do Peixe.
Em 2019, quando aceitou treinar o Santos pela primeira vez, Jorge Sampaoli recebia um salário astronômico de pouco mais de R$ 1 milhão por mês, que incluía bônus por metas, premiações por jogo, luva pela assinatura e custo com a comissão de Sampaoli.
Jorge Sampaoli no Santos
Com a camisa do Santos, Jorge Sampaoli esteve a frente de 64 jogos, com 35 vitórias, 14 empates e 15 derrotas, além de 102 gols marcados e 55 sofridos. O argentino não conquistou nenhum título com o Peixe mas foi considerado, mesmo assim, um dos melhores treinadores que já passaram pela Vila Belmiro.
O técnico segue sem clube desde que foi demitido pelo Rennes, da França, e deve seguir focando em propostas vindas da Europa. O processo de acordo com o Santos parecia bem encaminhado mas Sampaoli conversou com Marcelo Teixeira Filho e Junior Bozzella, assessor da presidência, na manhã da última terça-feira (15), sem a presença do CEO do clube, e à noite decidiu recuar com as negociações.
